- enquadramento da cadeira no plano curricular (está no ano correcto? articula-se com as restantes cadeiras desse mesmo ano? - leccionamento de conteúdos idênticos em simultâneo? sobreposição de assuntos? pré-requisitos para a aquisição de conhecimento consolidados no trajecto escolar anterior? é essencial? ou apresenta um carácter mais facultativo?)
- organização da disciplina: horário, adequação de aulas teóricas e aulas práticas (carga horária pesada? de acordo com o "valor" da cadeira? justifica-se um curso teórico e um curso prático?), utilização das plataformas informáticas (SIGARRA, e-learning), coordenação entre o corpo docente (comunicação professores das aulas práticas - regente), comunicação regente e professores auxiliares - alunos (alterações de sala, aulas, horário - chega a todos os alunos?)
- regente e assistentes: cumprimento das normas, programa e calendário da cadeira, disponibilidade, desempenho, capacidade de transmissão de conhecimentos, estratégias pedagógicas
- bibliografia recomendada (suficiente? disponível? ajustada? densa? objectiva?)
- avaliação: método (forma de avaliação?- testes, mini-testes, frequências, trabalhos práticos, trabalhos escritos, monografias, ...), avaliação contínua (existe? com que peso? adequada?), adequação (estrutura e conteúdos de avaliação relacionados com a matéria leccionada e objectivos da cadeira? distribuição ponderada da matéria pelas questões?), publicação de resultados (cumprimento de prazos? utilização dos meios informáticos? acesso à correcção dos exames?), capacidade discriminativa do exame (o exame avalia efectivamente o que o aluno sabe? a nota final corresponde aos conhecimentos/esforço demonstrado pelo aluno?)
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3 comentários:
Bem, com Fisiologia Humana nem sei bem por onde começar... Desde a inacreditável desorganização que impera no departamento (referência à rábula de, aquando de um mini-teste de aferência de conhecimentos, a logística para a feitura da prova pelos alunos não ter sido devidamente acondicionada), à falta de condições para a realização das aulas práticas, e à gritante incapacidade dos professores regentes em manterem a cadeira a funcionar devidamente, muito há a dizer. Não obstante, dois pontos positivos há a salientar: a curiosa palestra sobre medicina chinesa, dada no âmbito de uma aula prática, e a qualidade de algumas aulas leccionadas no 1º (nomeadamente pelo Dr. Manuel Laranjeira) e no 2º semestre. Fisiologia engloba uma panóplia de conhecimentos indispensáveis ao ensino da Medicina e é pena a enorme oportunidade perdida que se verificou durante a nossa passagem pelas várias cadeiras de Fisiologia. O falhanço da Fisiologia Humana é mero corolário lógico do que veio de trás.
A cadeira de Fisiologia Humana uma das cadeiras mais importantes no que diz respeito ao ciclo básico, no entanto esta necessita de uma imensa remodulação pelas seguintes razões:
- Falta de organização geral.
- Incapacidade de transmissão de conhecimentos.
- Aulas teórico-práticas não proveitosas.
- Avaliação inadequada, nomeadamente a nível de trabalhos obrigatórios.
- Atraso em publicação de resultados.
Contudo não quero deixar de referir dois aspectos que foram muito bem sucedidos nomeadamente as aulas do Dr. Mnual Laranjeira e a palestra de medicina chinesa.
É uma das cadeiras de base mais importantes do curso, no entanto, a meu ver, é a cadeira que mais merece críticas relativamente ao 2ª ano:
- o facto de o aproveitamento não ser o melhor tem não só a ver com a falta de qualidade das aulas em geral, mas também da deficiente aquisição de conhecimentos aquando da cadeira de fisiologia geral no 1ª ano;
- aulas teóricas pouco rentáveis devido à incapacidade de transmissão de conhecimentos por parte dos regentes;
- aulas práticas dadas em más condições;
- dificuldade na comunicação entre alunos e regentes;
- má organização na realização dos mini-testes: da 1ª vez não havia salas suficientes para todos os alunos;
- na realização dos primeiros mini-testes alguns alunos não compareceram porque tinham faltado a 1 das 4 práticas que iriam ser avaliadas e o regente disse que não podiam fazer nenhum. Mas isto só a alguns alunos, a outros disse que faziam só os testes das aulas que foram. Conclusão, as psoas que faltaram tiveram que fazer mais tarde esses 3 testes juntamente com os testes a serem avaliados (juntaram 3+3);
- Erros na publicação dos resultados e não disponibilização das frequências a todos os alunos.
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